sábado, 15 de setembro de 2007

O QUE É UM HIPERTEXTO

O Hipertexto é um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal. Um conceito de Hipertexto precisa abranger o campo lingüístico, já que se trata de textos.
Em computação, hipertexto é um sistema para a visualização de informação cujos documentos contêm referências internas para outros documentos (chamadas de hiperlinks ou, simplesmente, links), e para a fácil publicação, atualização e pesquisa de informação. O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A HISTÓRIA DO HIPERTEXTO

A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
Provavelmente, a primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We May Think", um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo, a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo com que o indivíduo que quisesse recuperar uma informações tivesse que percorrer catálogos ordenados alfabetica ou numericamente ou então através de classes e sub-classes. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o funcionamento do Memex.
O dispositivo nunca chegou a ser construído, mas hoje é tido como um dos precursores da atual web. A tecnologia usada seria uma combinação de controles eletromecânicos e câmeras e leitores de microfilme, todos integrados em uma grande mesa. A maior parte da biblioteca de microfilme estaria contida na própria mesa com a opção de adicionar ou remover rolos de microfilme à vontade. A mesa poderia também ser usada sem a criação de referências, apenas para gerar informação em microfilme, filmando documentos em papel ou com o uso de uma tela translúcida sensível ao toque. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina hipertexto. Era precursor do moderno computador pessoal embora baseado em microfilme. O artigo de Novembro de 1945 da revista Life que mostrava as primeiras ilustrações de como a mesa do Memex podia ser, mostrava também ilustrações de uma câmera montada na cabeça, que o cientista podia usar enquanto fazia experiências, e de uma máquina de escrever capaz de reconhecimento de voz e de leitura de texto por síntese de voz. Juntas, essas máquinas formariam o Memex, provavelmente, a descrição prática mais antiga do que é chamado hoje o Escritório do Futuro.
Não se pode deixar de citar outro personagem de grande importância histórica que é Douglas Engelbart diretor do Augmentation Research Center (ARC) do Stanford Research Institute, centro de pesquisa onde foram testados pela primeira vez a tela com múltiplas janelas de trabalho; a possibilidade de manipular, com a ajuda de um mouse, complexos informacionais representados na tela por um símbolo gráfico; as conexões associativas (hipertextuais) em bancos de dados ou entre documentos escritos por autores diferentes; os grafos dinâmicos para representar estruturas conceituais (o "processamento de idéias" os sistemas de ajuda ao usuário integrados ao programa).[1] O cientista de computação Theodore Nelson criou o termo "hipertexto" em 1965. O trabalho de Ted Nelson e muitos outros sistemas pioneiros de hipetexto com o "NLS" de Douglas Engelbart e o HyperCard, incluído no Apple Macintosh, foram rapidamente suplantados em popularidade pela World Wide Web de Tim Berners-Lee, embora faltasse à mesma muitas das características desses sistemas mais antigos como links tipados, transclusão e controle de versão.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

COMO MONTAR SEU HIPERTEXTO

CRIANDO HIPERTEXTOS

Uma das maneiras mais fáceis de criar um hipertexto, ou seja, uma rede de textos que se conectam uns com os outros por meio de links, é usando o Word:
Para fazer seu hipertexto você vai criar vários documentos no Word cada um deles com uma das partes que vão compor o seu hipertexto.
Por exemplo: um documento pode ser ‘apresentação’, outro a ‘caracterização’, outro os objetivos, outro a matriz, etc. Lembre-se de salvar esses documentos. Assim você terá vários documentos e neles, além de escrever o conteúdo, você vai adicionar links que levem a outros documentos. Em cada documento você vai inserir links para os demais, de forma que de um você possa ir a qualquer outro usando os links.
Como fazer um link.
Em cada documento você vai escrever as palavras que serão os links para as outras, como no exemplo abaixo:

Avaliação X
[aqui vai digitar o conteúdo dessa página]


Definições e características (link para esse documento)
Matriz (link para esse documento)



Definições e características
[aqui vai digitar o conteúdo dessa página]


Avaliação X (link para esse documento)
Matriz (link para esse documento)



Matriz
[aqui vai digitar o conteúdo dessa página]


Avaliação X (link para esse documento)
Definições e características (link para esse documento)



Para que uma palavra ou expressão ou vire um link você deve selecioná-la e clicar no ícone inserir hiperlink (um globo azul com um clip, que fica na barra de ferramentas no alto da tela do Word). Feito isso, escolha o documento a que ele se refere (use o botão ‘Procurar’ para encontrar o arquivo que você quer). OK e está tudo pronto. A palavra ou expressão que é link passa automaticamente a ser azul e sublinhada. Repita a operação em todas as palavras que serão links em todos os documentos criados. Assim, você vai criar uma rede de textos, como acontece na Internet.
Parece complicado, mas tente antes de desistir, seguindo todos os passos indicados.

Material elaborado pela Prof. Carla Viana Coscarelli
Coordenadora do Redigir
Set/2002

Fonte: http://bbs.metalink.com.br/~lcoscarelli/criandohipertx.htm

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO HIPERTEXTO

  • Intertextualidade;
  • Velocidade;
  • Precisão;
  • Dinamismo;
  • Interatividade;
  • Acessibilidade;
  • Estrutura em rede;
  • Transitoriedade;
  • Organização multilinear.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

HIPERTEXTO

Leitura de textos escritos

De acordo com os PCNs a leitura e um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimento, validar no texto suposições feitas.
Um leitor competente sabe selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a suas necessidades, conseguindo estabelecer as estratégias adequadas para abordar tais textos.

A seguir são apresentadas algumas sugestões para formação de leitores.

* Leitura autônoma: O aluno escolhe a leitura, avalia o conteúdo.

* Leitura Colaborativa: A leitura colaborativa é uma atividade em que o professor lê um texto com a classe e, durante a leitura, questiona s alunos sobre os índices lingüísticos que dão sustentação aos sentidos atribuídos.

*Leitura em voz alta pelo professor: Além das atividades de leitura realizadas pelos alunos e coordenadas pelo professor, há as que podem ser realizadas basicamente pelo professor.

*Leitura programada: A leitura programada é uma situação didática adequada para discutir coletivamente um titulo considerado difícil para condição atual dos alunos, PIS permite reduzir parte da complexidade da tarefa, compartilhando a responsabilidade.

*Leitura de escolha pessoal: São situações didáticas propostas com regularidade, adequadas para desenvolver o comportamento do leitor, ou seja, atitudes e procedimentos que os leitores assíduos desenvolvem a partir da pratica de leitura.

Noção de texto

Em lingüística a noção de texto é ampla e ainda aberta a uma definição mais precisa. Grosso modo, pode ser entendido como manifestação lingüística das idéias de um autor, que serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos lingüísticos e culturais. Seu tamanho é invariável. Um texto é uma ocorrência lingüística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sócio-comunicativa semântica e formal. Um texto pode ser escrito ou oral e, em sentido lato pode ser também não verbal. Todo texto só existe na interação computador/homem livro/homem etc.

Produção de textos orais

O texto oral, diferentemente do escrito, uma vez dito não pode ser retomado ou reconstruído, a não ser em casos excepcionais de montagens para rádio ou TV. O planejamento de um texto oral, ainda que possa se apoiar em materiais escritos, se dá concomitantemente ao processo de produção: uma correção não pode ser apagada, é sempre percebida pelo interlocutor. Dessa forma, ensinar a produzir textos orais significa, sobretudo, organizar situações que possibilitem o desenvolvimento de procedimentos de preparação prévia e monitoramento simultâneo da fala.
Produção de textos escritos

Ao produzir um texto, o autor precisa coordenar uma série de aspectos: o que dizer, a quem dizer e como dizer. Espera-se que o aluno coordene sozinho todos esse aspectos. Pensar em atividades para ensinar a escrever é, inicialmente, identificar os múltiplos aspectos envolvidos na produção de textos, para propor atividades seqüenciadas, que reduzam parte da complexidade da tarefa no que se refere tanto ao processo de redação quanto ao de refacção.
Quando se toma o texto como unidade de ensino, ainda que se considere a dimensão gramatical, não é possível adotar uma categorização preestabelecida. Os textos submetem-se às regularidades lingüísticas dos gêneros que se organizam e às especificidades de suas condições de produção: isto aponta para a necessidade de priorização de alguns conteúdos e não de outros.
O suporte e o gênero

A afirmação de que a imagem substituiria a escrita é quase lugar-comum. Desde a existência da televisão, afirma-se que o número de leitores diminui, à medida que aumenta o de espectadores. Recentemente, o desenvolvimento tecnológico, que tornou possível aproximar os lugares mais distantes com o simples apertar de um botão, produziu a impressão de que a leitura e a escrita estavam com os dias contados. A análise mais rigorosa da questão, na realidade atual, não coincide com tais previsões, pois a leitura e a escrita continuam muito presentes na sociedade e, em particular, no âmbito do trabalho. Porém, não há como negar que as novas tecnologias da informação cumprem cada vez mais o papel de imediar o que acontece no mundo, "editando" a realidade. Graças á internet, "hoje se lê e se escreve muito mais". O fenômeno, aliás, diz respeito à informática como um todo, terminais de banco, por exemplo, exigem uma série de operações monitoradas pela leitura e pela escrita. E mesmos os celulares favorecem leitura e escrita, uma vez que seu uso envolve mensagens escritas e recebidas, além de códigos a serem digitados. Quem expressa essa visão otimista sobre a relação entre linguagem escrita e internet é Marisa Lajolo, pesquisadora do Instituto da Linguagem, da universidade de Campinas, autora de dezenas de obras e artigos, como Do mundo da leitura para a leitura do mundo (ed. Ática) e uma das maiores especialistas brasileiras em leitura e escrita.